quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma lista

Quando falamos em saudade parece que sempre remetemos isso a uma coisa triste e nostálgica. Saudade é um dos sentimentos mas confusos que existem, você sente saudade de coisas pequenas em meio a uma imensidão de coisas novas, quem não já sentiu saudade da infância, uma saudade nostálgica, dos amigos, uma saudade afetiva. Mas muita gente sente saudade do que nunca teve, vivi em um mundo idealizado, cheio de saudosismo e medo. Já me peguei sentindo saudade de um abraço que eu nunca dei, ou melhor remorso por não ter dado. E ao mesmo tempo em que a saudade nos traz coisas boas, ela nos relembra do que perdemos, do que já está mais ao nosso alcance.

Lista- Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Família, um laço de sangue e afeto?

Para muitos falar de família hoje é abrir um leque as mais diversas possibilidades, aliás diversidade é a palavra da moda, inclusão dos mais diversos seres, tanto no âmbito familiar quanto profissional. A família na essencia, base de todos os humanos,passa hoje por uma revolução estrutural e afetuosa.
Não se reconhece mais no cotidiano aquela clássica família de Margarina, onde pai e mãe se amam e os filhos convivem na mais perfeita harmonia. O convivio entre pessoas com laços sanguinios vem ficando cada vez mais dificil, pai que espanca filho, filho que espanca mãe e irmãos que se odeiam. Sem base nenhuma, crescem adultos avessos a sentimentos, frios, extremistas e sem compaixão.
Já foi-se o tempo em que AMOR de mãe era unanimidade, hoje vemos mães que jogam os filhos, que os matam no 'dia seguinte', ou que simplismente os jogam ao correr da própria sorte, filhos que ao invés de amor de mãe conhecem frio de rua, esmola de sinal e abandono social.
Para um país melhor precisamos educar as futuras mães, para que os futuros filhos sejam capazes de tornar a nossa realidade um pouco mais bela.
"As vezes muitas pedras surgem pelo caminho
Mas em casa alguém feliz te espera, pra te amar"

                        {Tua família - Anjos de resgate}

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um dia, um adeus...

Nesses tempos novos, os hábitos rápidos e corriqueiros  impediram que muitos leiam a maioria das coisas que veem em um dia. Travamos uma batalha diária contra tudo aquilo que sonhamos e a realidade que nos cerca, quantos de nós já não passou pela pesada sensação de receber um categórico NÃO, sem pena nem piedade, a vida fecha a porta na tua cara, e parece que o teu chão some, ou simplismente, desliza na corrente de sonhos que por momentos morrem, e o que resta de verdade além da conformação natural é a famosa FÉ, a esperança de que um dia possamos realizar não os nossos sonhos, mas encontrar a singela paz espiritual.